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Principais doenças ocupacionais de bancários

Principais doenças ocupacionais de bancários
10, jun, 2021
2 min. de leitura

Desgaste, sobrecarga e movimentos repetitivos afastam trabalhadores de suas funções

As doenças ocupacionais de bancários lideram as queixas dos empregados na justiça do trabalho.

A competitividade no mercado colabora para o aumento das cobranças sobre os empregados no quesito produtividade, qualidade e habilidades múltiplas.

Nesse contexto, novos processos de trabalho foram criados, fazendo com que a categoria adoeça devido às más condições do exercício da função, prazo reduzido e metas inatingíveis impostas pelas instituições financeiras.

Doenças ocupacionais de bancários

Vítimas de uma rotina estressante e de relações interpessoais autoritárias, esses empregados desmotivam-se com seus ambientes de trabalho e passam a desenvolver doenças em virtude das condições do trabalho.

Normalmente, ao estudar as doenças ocupacionais de bancários, fica fácil de entender suas causas, gerando uma lista enorme de irregularidades:

  • Falta de reconhecimento e apoio dos superiores;
  • Metas de produções absurdas em prazos curtos;
  • Esforços intensos e constantes;
  • Tarefas repetitivas ou de extrema responsabilidade.

Todas essas insatisfações somadas a um ritmo de trabalho acelerado, sem pausas regulares, pressão hierárquica, instabilidade no emprego e horas extras ainda que remuneradas provocam no empregado bancário fadiga física, mental e emocional.

Os bancários passam muito tempo sentados para exercer a maioria das suas atividades, como caixa, digitador, atendente… Pela alternância de posição, o corpo recebe um desgaste, dificultando a circulação e sobrecarregando a lombar e outras áreas do corpo, em virtude da posição estática.

Essa fadiga desencadeia transtornos mentais e lesões por esforços repetitivos (LER/DORT) decorrentes da falta de políticas de prevenção e da pressão constante por metas arbitrárias.

Surgem inflamações no sistema músculo-esqueléticos, incapacitando o trabalhador temporariamente ou permanentemente.

  • Tendinites;
  • Tenossinovites;
  • Epicondilites;
  • Síndromes de nervos periféricos;
  • Bursites.

Como as atividades exigem muito dos membros superiores, ombros e a região do pescoço, mais de uma patologia pode afetar o trabalhador. Os principais sintomas são dores, cansaço, fadiga muscular, sensação de peso, dentre outros.

Transtornos Mentais e do Comportamento Relacionados ao Trabalho

O quadro clínico passa a se agravar com o decorrer do tempo, principalmente, quando o trabalhador não consegue o tratamento ou tempo de afastamento adequados para solucionar sua enfermidade.

Submetidos a esses fatores desencadeantes, as doenças ocupacionais de bancários ampliam-se em:

  • Alcoolismo crônico relacionado ao trabalho: o indivíduo busca na bebida a solução para suas insatisfações e acaba se viciando;
  • Depressão: desencadeados e agravados pelas funções desempenhadas, oscilando de nível leve a grave;
  • Estresse: em virtude da carga excessiva de responsabilidade e atividades;
  • Síndrome do Pânico- distúrbio da ansiedade, muitas vezes causados por episódio de violência sofrida pelo bancário,
  • Síndrome de Burnout: exaustão extrema, dentre outras.

As cargas psíquicas afetam a saúde do trabalhador, assim como os riscos físicos, afetando funções motoras e desencadeando o desequilíbrio do organismo.

Assessoria jurídica

Buscar por ajuda profissional na área jurídica e especialista em direito bancário pode favorecer o trabalhador, em razão dos especialistas identificarem as legislações infringidas, além de oferecer respaldo para solucionar os problemas.

 

Fontes:

Justiça do trabalho.

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