Agendar reunião
Fale conosco pelo WhatsApp

Ação trabalhista contra banco: como funciona?

Pessoa mexendo em notbook e figura ilustrativa de banco
25, jul, 2025
4 min. de leitura

Entenda quando e como ingressar com uma ação trabalhista contra banco e conheça os principais direitos dos bancários

A ação trabalhista contra banco é um instrumento jurídico utilizado por empregados bancários para reivindicar direitos trabalhistas que foram descumpridos ou ignorados durante o vínculo empregatício.

Trata-se de um processo judicial em que o trabalhador busca reparações como horas extras não pagas, indenizações por assédio moral, burnout, equiparação salarial, entre outros. O setor bancário, por ser extremamente exigente e competitivo, figura entre os que mais acumulam processos desse tipo na Justiça do Trabalho.

GR Guimarães e Ruggiero Advogados: escritório especializado no setor bancário!

Falar com um advogado

Motivos mais comuns para processar um banco

Os trabalhadores do setor bancário enfrentam uma rotina intensa, marcada por alta cobrança, metas rígidas e jornadas exaustivas. Em muitos casos, essas condições ultrapassam os limites da legalidade, configurando violações que justificam o ingresso com uma ação trabalhista contra banco. A seguir, veja os motivos mais frequentes que levam bancários a buscarem seus direitos na Justiça do Trabalho.

Jornadas de trabalho excessivas

A necessidade de trabalhar além do expediente, através da participação de reuniões fora do horário e da realização de tarefas sem o devido pagamento de horas extras, é um exemplo comum que justifica uma ação trabalhista contra banco.

Acúmulo de função

Outro motivo recorrente para entrar com uma ação trabalhista contra banco é o acúmulo de função. Isso acontece quando o empregado é contratado para uma determinada atividade, mas acaba exercendo outras funções sem receber o adicional correspondente. Essa prática é ilegal e passível de reparação judicial.

Equiparação salarial

Em uma ação trabalhista contra banco, a equiparação salarial é um direito que visa garantir o princípio da isonomia, assegurando que empregados que exercem a mesma função, com igual produtividade e perfeição técnica, recebam o mesmo salário, independentemente de quem ocupa o cargo.

Assédio moral e metas abusivas

O ambiente bancário é marcado por forte pressão por resultados. Em muitos casos, isso leva à imposição de metas inatingíveis, cobrança excessiva por desempenho e humilhações públicas, caracterizando assédio moral. Situações como essas podem ensejar uma ação trabalhista contra o banco, buscando indenização pelos danos causados à saúde psíquica e emocional do trabalhador.

Danos morais e doenças ocupacionais

A rotina estressante dos bancos pode gerar doenças ocupacionais, como depressão, síndrome de burnout e problemas musculoesqueléticos. Quando essas condições são causadas ou agravadas pelo ambiente de trabalho, o empregado pode buscar uma ação trabalhista contra banco para ser indenizado por danos morais e receber auxílio adequado.

Ação trabalhista contra banco: como funciona?

A ação trabalhista contra banco começa com a análise do caso por um advogado especializado em Direito do Trabalho. Após reunir provas e documentações — como contracheques, e-mails, testemunhas, atestados médicos e registros de ponto —, o profissional elabora uma petição inicial que será protocolada na Justiça do Trabalho. O processo passa por fases como audiência de conciliação, instrução, julgamento e, em alguns casos, recurso.

Durante o andamento da ação trabalhista contra banco, o banco é notificado e deve apresentar defesa. As partes são ouvidas, provas são analisadas, e o juiz decide com base na legislação e nos fatos apresentados. A Justiça do Trabalho costuma prezar pela celeridade, embora o tempo de duração possa variar.

Passos legais para entrar com ação trabalhista contra banco

Antes de mover, oficialmente, sua ação trabalhista contra banco, é importante que se tenha em mente quais passos devem ser seguidos para evitar futuros transtornos. Dentre eles, destacamos abaixo:

  • Reunir documentos: junte provas que sustentem sua reclamação;
  • Consultar um advogado especialista em ação trabalhista contra banco: o ideal é procurar um profissional com experiência em causas bancárias;
  • Entrar com a ação: com a petição pronta, o processo é iniciado no fórum da Justiça do Trabalho;
  • Acompanhar o processo: fique atento às audiências e decisões.

Quanto tempo demora um processo trabalhista contra banco?

A duração média de uma ação trabalhista contra banco varia de acordo com a complexidade do caso, a vara em que tramita e a existência de recursos. Em geral, processos simples podem durar entre 6 meses e 1 ano (caso não haja recurso), enquanto casos mais complexos podem se estender por até 2 ou 3 anos. A conciliação entre as partes pode acelerar significativamente o desfecho.

Direitos trabalhistas para bancários: quando procurar um advogado?

Você deve buscar auxílio jurídico assim que perceber a violação de algum direito trabalhista. Situações como sobrecarga de trabalho, metas abusivas, desvio ou acúmulo de função e adoecimento por estresse são sinais claros de que algo está errado. Um advogado especializado poderá analisar se cabe uma ação trabalhista contra o banco e quais as chances de êxito.

Agende uma reunião com o escritório Guimarães e Ruggiero Advogados.

 

 

Fontes:

Guimarães & Ruggiero Advogados

Justiça do Trabalho

Ainda tem dúvidas? entre em contato conosco através do whatsAppAinda tem dúvidas? entre em contato conosco através do whatsApp